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-| Coletivos



Em 2010 encerrei minha vida ativa de religioso. Entre 2012 e 2013 encerrei minha vida de boates.
Hoje em 2015, talvez com resíduos em 2016, me sinto encerrando minha vida de festivais.

2015, ano transitório entre festivais e coletivos começo a me perguntar se a próxima fase é de eventos coletivos ou se estes, são apenas minha ultima chama de diversões em festas.

A música eletrônica neste processo, tem se consolidado, mas a vontade de levar uma vida dispendiosa de baladeiro não. Neste processo ando pensando em me profissionalizar como músico ou dj, aproveitando desta paixão para desenvolver algo cultural em mim.

Me permito dar esta brecha para falar de mim antes de falar do que me tem feito brilhar os olhos nos últimos tempos: Os coletivos.

O coletivo que me refiro são grupo de pessoas unidas voluntariamente para trazer uma filosofia artística ou não de forma participativa, sem fins lucrativos e que valorize espaços até então esquecidos pela cidade.

Definição pobre, mas talvez a melhor que posso dar dos diversos que tenho participado. Aliás, tenho participado cada vez mais! Por isso talvez creia que seja minha próxima paixão nos momentos de lazer no lugar dos festivais.


Aqui em São Paulo é complexa a relação destes coletivos, pois são formados de incriveis libertários com empresários que ainda desconhecem seu potencial administrativo (ou talvez conheçam.. Só não se importam).
Ora as baladas vão para os coletivos, ora os coletivos vão para a balada. Ora festas viram coletivos, ora coletivos viram festas.

Independente da relação segue alguns coletivos e instrumentos que merecem a citação:

VOODOOHOP: Não sei se posso chamar a Voodoohop de um coletivo. Acho que melhor descrevo minha visão da VOODOO como uma galaxia deles.

A voodoohop concentra informações sobre diversos eventos que ocorrem dentro e fora de Sampa e de forma muito viva, ora vende a possibilidade de participar, ora apenas informa afim de que todos os interessados possam se divertir sem custos.

Intervenções culturais, festas, acampamentos, exposições.. O site da VOODOO traz uma agenda que sai do universo brasileiro e mostra um pouco destes movimentos no mundo.

MEL e LUA: Esse projeto festivo arrasta em São Paulo e por onde passa uma boa parcela de gente com boas energias. Não existe divisões ou pré-conceitos e o dj pode tocar de É o Tchan a Chico Buarque sem retaliações, por que estes projetos carregam isso no DNA: Brasilidades.
Musicas tupiniquins ou não são permitidas e todos são sempre bem vindos. É linda a sinergia, simplicidade e liberdade de todos que participam. Nenhuma boate no mundo conseguirá alcançar esta evolução energética.

FREEBEATS: Diferente das duas anteriores a Freebeats está inserida em universo diferente e não tão aparentemente receptivo.
Com eventos mais ligados ao hip-hop, regaee e rap, a freebeats tem um público mais sério.. Não que isso seja ruim, mas é uma diferença notável. Ótimo som! Isso vale muito.


MAMBA NEGRA: Uma das mais darks que frequento se descreve como terreiro eletrônico de paralisergia. Seja lá o que for paralisergia eu concordo. Psicodélica, irreverente e indescritivelmente surreal. Beats tensos, pesados e ora, para ir contra sí, beats de jazz e tropicalidades.. Insano. Ontem organizaram um evento na Praça do Patriarca no Centro de São Paulo. Algumas pequenas intervenções ocorriam em paralelo. Durante a festa um grupo de gurias que gritavam palavras de ordem contra o cunha e a PL5069/2013 chegaram para dar mais corpo a essa insanidade festiva.


CASA DA LUZ: Ainda não tive a oportunidade de conhecer o espaço, mas pelo que me disseram, se trata de uma Casa literalmente invadida no bairro da Luz em São Paulo (convenhamos que se isso é verdade, a melhor invasão já realizada em SP).
Este espaço recebe eventos dos coletivos citados anteriormente além de outros mais, como exposições de arte.


Deixei o facebook de todos para que possam conhecer e criar suas próprias descritivas. Estes tem sido os atuais mais próximos além da Selvagem, Calefação Tropicaos e a Chicos que tenho começado a conhecer agora mas não participei de nada.  Mas a ausência de descrição destes últimos é só para enxugar o post que estã gigante ok? Não são menos importantes.


Aos que conhecem ou participam de outros, por favor, comentem este post para que eu conheça! Inside or outside of Brazil this movement is important to me. Chears for the Collectives!

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